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quinta-feira, 30 de junho de 2016

#TOP10: O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE VIAJAR PARA A INDONÉSIA


Se você se animou com o post anterior e já tá planejando suas próximas férias por lá, tem muito trabalho pela frente! Ir pra Indonésia é prazeroso e incrível, mas tem vários detalhezinhos que você precisa saber!


... É longa. São, em média, 29 horas de viagem (entre vôos e conexões). Nós compramos passagens de São Paulo pra Bangkok pela Qatar e de Bangkok pra Bali pela Air Asia. No primeiro trecho, foram 14 horas até o Qatar, onde fizemos uma conexão de umas 4 - 5 horas. Depois, mais 7 até Bangkok. Demos uma descansadinha de 1 dia na Tailândia (depois tem post do que fazer por lá também!), e no dia seguinte, ainda enfrentamos mais 5 até Bali. Ufa!


Não existe vôo direto até a Indonésia. O ideal é conseguir uma promoção, porque as passagens pra lá são bem caras! Mas é preciso ficar de olho: na volta, nossa conexão era maior que 8 horas e, por lei, teríamos direito à hotel, visto e lanche pela companhia aérea (fomos de Qatar) mas, como compramos as passagens em promoção, perdemos esse luxo. Conclusão: ficamos da meia noite às 8h da manhã dormindo nas poltroninhas do aeroporto! #perrengue


Da Tailândia pra Indonésia, só tinhamos direito à 20kg de bagagem e eu estava entrando em PARAFUSOS. No final das contas, espremi meu armário inteiro dentro da mala e deu tudo certo, mas levei peso desnecessário. Na Indonésia, a lavanderia é MUITO barata (pagamos o equivalente a 30 reais em mais de 10 peças) e vale a pena! Economize na bagagem e leve, de verdade, só o essencial!


A Qatar cobra pranchas de surfe! Eles tem acordos com apenas alguns destinos, então é preciso se informar. Infelizmente, o atendimento deles no Brasil ainda é bem ruim, o que dificulta o acesso às informações. Pagamos 130 dólares pra embarcar com as pranchas pra Tailândia! Caso sua passagem tenha como destino final a Indonésia, pode ficar tranquilo, pranchas não são cobradas! ;)


Não vá com hospedagem fechada para toda a estadia. Os planos podem mudar de acordo com o tempo (ou as ondas, se você namora/é surfista). Mesmo viajando durante a alta temporada, conseguíamos fechar os hotéis com dois (ou um!) dias de antecedência sem problema nenhum.


É muito comum estrangeiros irem pra lá e pegarem bali belly. Esse mal estar acontece devido à água, por isso é preciso tomar bastante cuidado com os lugares onde você escolhe matar sua sede! Por via das dúvidas, evitávamos água em lugares mais precários e escovamos os dentes com água potável todos os dias. Senão é dor de barriga na certa (e é das fortes)!


O sol na Indonésia é constante. Às 6h da manhã ele já está lá e só vai embora lá pelas 18h. A temperatura lá é sempre por volta dos 30ºC, então acostume-se a transpirar (muito). Pra bronzear, o sol lá é bem diferente - passei protetor só no rosto todos os dias -, mas não se deixe enganar: tome muuuuuuuuuuita água pra não desidratar!


Não adianta, você pode ter a aversão que for: você vai andar de moto por lá. E muito! E vai gostar, hahaha! Os aluguéis das motinhos por lá custam em torno de 50 mil rupiás (uns R$15) e, como tudo, é negociável de acordo com os dias que você vai utilizar. Não esqueça de pedir capacetes e bom divertimento!


Tudo, tudo, tudo na Indonésia é "pechinchável". Moto, hospedagem, comida, artesanato, massagem, entrada na praia... Tudo. Não compre NADA sem pechinchar - eles geralmente falam o dobro do preço quando você pergunta. Aqui vai uma expressão pra te ajudar na negociação: brazilian bankrupt significa brasileiro falido. E é, não é?


Os balineses são um povo extremamente carinhoso e atencioso. Quando você usa uma expressão indonesiana durante a conversa, ganha o coração deles! Terimah kasih significa obrigado. :)

Espero que tenham gostado e que esse "guia" tenha sido útil :)
Qualquer coisa, pode perguntar nos comentários!

PS: Gente, a história da bagagem é sério, viu? Eu usei 1/3 do que levei (2 shorts de 6, umas 8 blusinhas de 30, 1 chinelo de 4, 4 biquinis de 12...).
terça-feira, 21 de junho de 2016

#TOP10: 10 COISAS PARA FAZER EM BALI.


Há menos de um mês voltei da melhor viagem da minha vida. Tirei minhas primeiras férias em mais de quatro anos, fiz as malas, a louca e fui pra Indonésia com meu namorado (agora noivo, cof cof).

Esse destino nunca tinha estado nas minhas listas de viagens, mas né... Eu resolvi namorar um surfista, haha... Era o destino #1 na lista dele. Fomos sem roteiro definido, fechamos só os primeiros 5 dias de hotel (essas dicas ficam pra outro post!) e fomos decidindo tudo por lá.

Abaixo seguem minhas dicas de 10 coisas que você PRECISA fazer por lá:



Balangan é, definitivamente, uma das praias mais bonitas do sul de Bali. Fica há uns 40 minutinhos da área central e por lá você pode ou alugar um guarda-sol e espreguiçadeira na areia ou ficar por algum dos warungs (restaurantezinhos) à beira-mar. Balangan ainda conta com um plus: a aula de yoga que tem por lá (mais pra baixo tem mais informações!).


Impossibles Beach é uma praia famosa pelo surf. Ela tem zero estrutura e zero sinalização (você só sabe que deve parar ali - no meio do nada - porque tem um muro com um escrito em spray indicando). Como todas as praias em Bali, são muuuuitos degraus, mas a vista vale à pena. Só é preciso ficar atento à maré - com ela alta, não tem praia. 

Foto: Virginia Falanghe (@blogvivaomundo)

Padang-padang foi a praia que eu mais frequentei enquanto estive em Bali! Tem uma faixa pequenininha de areia, muitas barraquinhas de canga e também tem guarda-sol disponível pra alugar (eles cobram 100 mil rupiás - que dá, em média, uns R$30 - e são bem resistentes pra baixar o preço, mas vale chorar - conseguimos por 70 mil rupiás). Desde março de 2015 Padang foi reconhecida como ponto turístico e, por isso, o governo cobra uma taxa pra você entrar na praia: 10 mil rupiás.


Uluwatu é a praia mais famosa de Bali - e faz por merecer. Pra entrar na praia, também é preciso pagar: 5 mil rupiás, mas valem super a pena. Pra chegar na praia, tem muitas escadinhas pra descer, mas você pode aproveitar e passear pelas lojinhas e comprar cangas bem baratinhas (mas não esqueça de pechinchar!). Quando a maré está alta, só é possível ficar entre essas rochas da foto, mas quando está baixa, passando entre as pedras você chega numa praia maravilhosa e de águas cristalinas (fotos abaixo) - mas fique atenta ao horário da maré pra não passar perrengue na hora de voltar!

 
 

Pra mim, comer em Bali foi meio punk: não como frutos do mar. Além disso, por lá é preciso tomar muito cuidado com os lugares que se come e bebe por conta da água - muitos estrangeiros passam mal. Então comemos muuuuita pizza e pouca comida local, haha. Mas aqui estão os restaurantes mais legais que fomos:

Foto: Virgínia Falanghe (@blogvivaomundo)

Jimbaran, na verdade, é uma praia. Jantar por lá é uma experiência maravilhosa e super agradável. A praia é tranquila e fica cheia de mesinhas com velas, bem aconchegante. Escolhemos um dos muitos restaurantezinhos que tem por lá e pedimos uma refeição pra 4, super bem servida: sopinha, salada, camarão, lula, mexilhão e um peixe! Vale a passada!

Foto: Google

Eu falei que comemos muita pizza, né? A Pizzeria Italia fica em Padang, serve pizzas ótimas, baratas e um suco de morango ma-ra. Uma pena que descobrimos esse restaurantezinho só nos últimos dias da viagem. É um comfort food que vale a pena!


Muitos hotéis em Bali não oferecem café da manhã, justamente pela proposta low cost da maioria das viagens planejadas pra lá. Por isso, bem pertinho de onde estávamos, em Padang, encontramos um hotel com um café bem baratinho - 35 mil rupiás. O café continha um croissant, um pãozinho de forma, um roll com canela e uvas-passas, suco e chá/café.


Devo admitir que o que mais bebemos em Bali foi água (e suco de melancia!), haha. O lugar é conhecido por muitos pelas festas agitadas e regadas a bebida, mas pra gente foi uma viagem bem tranquila. Ensaiamos a night algumas vezes, mas acabamos babando no travesseiro várias delas, haha.

Foto: Google

De qualquer forma, não podíamos ir embora sem conhecer a noite do Single Fin. O bar fica no topo de Uluwatu, tem um visual incrível e às quartas e domingos rola uma festinha ao pôr-do-sol! Muita música e muitos gringos sem rebolado, haha! De dia o Single Fin também não para! É um entra e sai danado por lá! Pra refrescar, tem um bar de sorvetes (e até açaí!). Experimente o que tem Dragon Fruit, é uma delícia!


Bali proporciona um choque cultural atrás do outro. Desde a comida extremamente diferente até as oferendas e incensos pra lá e pra cá. É tanta coisa nova o tempo todo, que às vezes você chega no hotel até zonza. Aqui vão umas dicas do que conhecer por lá:


Bali tem milhares de templos espalhados, mas o de Luhur é um dos mais famosos. Fica à beira de um penhasco, com uma vista maravilhosa e um pôr do sol incrível. Pra entrar, é preciso colocar esse lenço na cintura - até os homens. O ideal é chegar por volta das 16h pra comprar ingresso e também assistir um show típico por lá (chegamos tarde e não conseguimos ver).
Ah! Por lá é preciso ficar esperto com os macacos, eles roubam tudo! Chinelos, óculos, celulares...
 

A Monkey Forest fica em Ubud, na região central de Bali, e se engana quem acha que ali é um zoológico. Não. Você realmente entra no universo deles, por isso é preciso tomar bastante cuidado: é proibido olhar nos olhos dos macacos. Além disso, também é preciso tomar bastante cuidado para não assustá-los com flashes de câmeras ou gritos de susto.
Na área central do parque, uns treinadores ficam por ali e te ajudam a se aproximar dos bichinhos com cuidado e tranquilidade. Vale suuuper o passeio!
Ah! E, de novo, fique atento aos seus pertences. Esses bichinhos são danados (e não se deixe enganar pelo olhar dócil dos bebês!).


Porque eu contei errado e NÃO TINHA COMO deixar a yoga de Balangan de fora. Todos os dias, às 8h e às 17h, o brasileiro Max dá aulas de yoga para inciantes assim, à beira mar. Fizemos no pôr do sol e foi uma das experiências mais incríveis e gratificantes da minha vida! O pagamento é colaborativo, a partir de 50 mil rupiás (mais ou menos R$15). O Max tem um grupo no Facebook também!

GENTE, que delícia que foi fazer esse post! :) Já quero comprar passagem e voltar pra lá de novo!

Espero que vocês tenham gostado e que já estejam no decolar planejando as próximas férias por lá! :)

Beijos!
domingo, 19 de junho de 2016

TEXTÃO PROS BRÓDI: A gente vai falar de feminismo sim.


Lá vem textão.
O de hoje é dedicado aos homens. Todos eles.

Queria que vocês lessem esse texto. Que deixassem seus pré-conceitos sobre o feminismo pra trás antes de iniciar essa leitura. Que deixassem as questões pequenas e toscas ("mas vocês entram vip na balada!") do lado de fora também, e que não usassem qualquer uma destas como argumento para o comentário desse "textão".

Eu cansei de ser ignorada. Cansei de ter discussões interrompidas porque esse assunto "é chato" e eu estou sendo "inconveniente". Cansei de ouvir "como você é feminista" como se isso fosse uma coisa ruim.
As mulheres querem FALAR. E, mais do que isso, querem ser ouvidas. Então nos ouçam. Abram os ouvidos, a mente, os olhos. 

Procurei um texto que explicasse de forma clara, com exemplos e dados estatísticos o porquê da luta das mulheres. Queria fazer meu noivo, meu irmão, meu pai e meus amigos entenderem definitivamente o que é feminismo.

A cada 11 minutos, só no Brasil, uma mulher é estuprada. É invadida, humilhada, tocada sem permissão. Caso isso não seja repugnante o bastante pra vocês (um ser humano sendo invadido de forma brutal!), pensem nisso acontecendo comigo. A cada 11 minutos, só no Brasil, o meu "não" é ignorado. E não interessa se eu estava de mini saia, de casaco de frio ou se, há um minuto atrás, eu estava curtindo. Eu disse "não" e fui ignorada.

Estatisticamente, só no Brasil, as mulheres ganham 30% menos que os homens. Estudam na mesma faculdade, se formam com o mesmo louvor, fazem o mesmo trabalho e ganham menos. Só porque são mulheres. Porque, com alguma razão completamente infundada, são menos capazes. 

Meu noivo, meu irmão, meus amigos... Eles não entendem. Não entendem que a gente se sente agredida quando outra mulher é agredida também. Não entendem que quando eles compartilham com os amigos o vídeo daquela "vadia que caiu na net" eles me compartilham também e me ferem cada vez mais. Me insultam. Me fazem perder a confiança um pouquinho mais. Riem da minha cara também. 

Não entendem que quando uma mulher é assassinada por um parceiro, não existe justificativa. Ele tirou dela uma coisa que não lhe pertencia.
Não entendem que uma mulher que apanha do marido, não apanha "porque provocou" ou "porque quer". Apanha porque ele é doente, machista e acredita que a vida dela lhe pertence.
Não entendem que quando você compactua com um machismozinho se quer, você pega o pacote todo. E aí você é do mesmo time daqueles 30 monstros que estupraram uma menina e postaram na internet. Pesado, né?

Nossa luta é SOCIAL. A gente quer os mesmos direitos. Queremos que nos seja dada importância. Que nossos problemas tenham o mesmo peso. E nossas vitórias também. Queremos ser livres.
Queremos que os casos de estupros sejam levados a sério, que os agressores sejam punidos. Que as meninas cresçam livremente e não sofram mais abuso, nem fora, nem dentro de casa.

Não queremos opressão em casa.
Não queremos opressão no trabalho.
Não queremos opressão na roda de amigos.

Queremos que vocês entendam, aceitem e RESPEITEM que, com o nosso corpo, a gente faz o que A GENTE quiser. Tatuar, engordar, parar de depilar, ficar com quem (e quantos!) a gente quiser... o nosso corpo (e nossa vida!) é nosso. Vocês não tem nenhum direito sobre ele.

A gente não odeia vocês, homens. A gente tem medo. Medo do que a sociedade aceita que vocês façam com a gente.

Feminismo não é uma luta contra vocês, homens. É uma luta POR NÓS. 

E seria extremamente inteligente se vocês estudassem sobre. E se re-educassem. E tirassem as palavras "vadia" e "vagabunda" dos seus vocabulários. 

Porque pai, irmão, noivo... eu posso ser a próxima.