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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Life Lately | Fim de semana

Coisa boa de ter namô surfista é que você tá sempre na praia. É verdade que invariavelmente é embaixo de chuva, torcendo pra que ele tenha compaixão e saia da água (e também é verdade que isso nunca acontece).

Esse fim de semana fomos pro litoral norte curtir uns dias longe de São Paulo. No fim das contas, a viagem foi melhor do que eu esperava, saiu mais sol do que eu esperava (vide meu nariz vermelho de quem vai pra praia a vida toda e não passa protetor) e ainda descobrimos um paraíso no meio da estrada, a Praia de Calhetas. Fomos despreparados, mas da próxima vale levar uma mochilinha com uns beliscos e fazer um piquenique debaixo das árvores.
Terminamos o domingão vendo um pôr do sol ma-ra na Barra do Sahy, comendo a melhor torta salgada de brócolis com queijo branco da vida!

Olha que delícia de fim de semana:


Por mais fins de semana assim! ;-)
Beijos!

[Att]: Queria dizer que trapaceei e que algumas fotos não são de um iPhone, e sim de um Galaxy S3! Desculpa, Apple! Hahaha
quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Lista de Brett e a minha lista.



Sou do tipo que devora livros em três dias. Que fica ansiosa no trabalho, porque quer ver o relógio marcar 18h, só pra ler no metrô entre o trabalho e a faculdade. Sempre fui aquele tipo de criança irritante cheia de livros ao invés de bonecas. E sempre fui a amiga chata que corrigiu o português no facebook.

O livro que engoli dessa vez chama-se "A lista de Brett", de Lori Nelson Spielman. É um livro leve, gostosinho de ler, as páginas passam voando e você quer que os personagens se tornem reais, só pra poder saber um pouco mais sobre a vida deles. E esse livro trouxe duas coisas que eu amo: relação mãe-e-filha e uma lista de sonhos.

A relação mãe e filha é intensa, como toda relação dessas é. Me lembrou muito a minha relação com a minha mãe, porque elas se conhecem tão bem e se divertem tanto juntas, que o tempo todo fiquei com lágrimas nos olhos. Mas o motivo desse post é outro.

Brett recebe de sua mãe uma lista de sonhos, que escreveu quando tinha 14 anos e tem a função de cumprir os que ainda lhe restam, quase vinte anos depois. Acaba que o livro é uma viagem por toda a vida de Brett, fazendo-a lembrar seus verdadeiros sonhos e quem realmente é. 

Visto isso, resolvi fazer uma lista com 10 sonhos e me coloquei a meta de 2 anos para realizar, pelo menos, metade deles:

1 - Conhecer Londres, Amsterdã e Paris;
2 - Estudar/trabalhar com jornalismo;
3 - Ter um buldog;
4 - Estudar francês;
5 - Aprender a costurar;
6 - Tirar 6 meses de férias para viajar pelo mundo;
7 - Fazer teatro;
8 - Dar aulas voluntárias em alguma comunidade carente;
9 - Adotar um filho;
10 - Escrever um livro.

E vocês? Quais seus sonhos?
domingo, 26 de outubro de 2014

Um começo e um re-começo.

Recomeçar é difícil.
Recomeçar exige que você tape os olhos pras coisas que ficaram pelo caminho e finja que elas nunca existiram. Exige que você tenha paciência por que, por mais saudade que você tenha sentido dele, os defeitos ainda são os mesmos e muitos deles não vão mudar. Aliás, os seus também não. Recomeçar exige que você re-aceite bastante coisa. Converse sobre tudo de novo. Conheça alguém que você já conhece tão bem, de novo. Mas é preciso enxergar o por quê de você ter decidido recomeçar.

Eu decidi recomeçar porque você pega minha mão enquanto dirige. Ou então porque, quando está frio e eu quero colocar a mão embaixo da sua perna, nem preciso pedir. Você já sabe. Decidi recomeçar porque você ri quando eu tenho ciúmes (logo eu, que sou tão adepta da filosofia de ser livre) e ainda diz que eu fico linda assim, só pra me irritar mais. Decidi recomeçar porque você me manda mensagens a noite toda quando está em alguma festa que alguma menina que eu não gosto está também. Decidi recomeçar porque você me irrita nunca sabendo o caminho dos lugares e me fazendo gastar meu 3G ligando o GPS (isso só depois de estarmos muito perdidos, óbvio). Decidi recomeçar porque gosto da forma que nossos corpos se encaixam quando dormimos juntos. Gosto do fato de você não reclamar quando eu estou com insônia e não paro de me mexer na cama. Ao invés disso, você pergunta se eu quero carinho pra dormir. Gosto até quando você se irrita comigo por alguma coisa e faz eu me sentir uma menininha mimada. Decidi recomeçar porque te irrito toda vez que você quer cozinhar e eu fujo da cozinha pra assistir televisão. Decidi recomeçar porque "eu nunca concordo com nada" do que você diz. E também porque "eu não deixo você falar". Decidi recomeçar porque você debocha quando eu falo que vou começar a fazer exercícios, que parei de tomar refrigerante e que talvez vá diminuir a cerveja também. Decidi recomeçar porque você aprendeu a gostar das minhas roupas esquisitas e vai deixando, aos pouquinhos, eu te vestir esquisito também (joga essa camisa polo fora, menino!). E porque é bonito ver o quanto você planeja um futuro pra nós dois... Daqui a duas semanas ou daqui a dois anos. Decidi recomeçar porque você me enche de elogios e depois fala que meu braço é peludo e que eu não fiz a unha. Decidi recomeçar porque gosto quando você me pede pra prender o cabelo. E quando você diz que gosta de acordar comigo olhando pra você com meus "olhões" e também quando eu sorrio com os meus "dentões". Decidi recomeçar porque aprendemos a viver um sem o outro, aprendemos que não precisamos um do outro e, além disso, que sabemos ser felizes um sem o outro, mas escolhemos nossa companhia novamente. E decidi recomeçar também porque sei que pode ser que você nem leia esse texto até o final.

Mas sei que você sabe de cor e salteado o porquê de decidirmos recomeçar.

Ah! E sobre o começo? É sobre o começo do blog mesmo...